segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Lei de Murphy

A Lei de Murphy aplicada ao ônibus:

A máxima que diz "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará", pode ser estudada a fundo no dia a dia de quem anda de busão.
O ônibus tem algum tipo de energia do mal que transmite ao universo tudo o que você deseja (ou necessita) para que o universo conspire e aconteça tudo de forma contrária, por exemplo:

  • Quando você precisar de um ônibus passarão todos os outros (todos mesmo, até aquele que passa a cada duas horas) antes do que você precisa;
  • Quando você estiver com pressa o ônibus passará lotado e não vai parar;
  • Quando mais cansado você estiver, mais cheio o ônibus estará;
  • Quanto mais atrasado você estiver, maior o trânsito que você vai enfrentar;
  • Quando você tiver dor de cabeça, haverá alguém ouvindo funk, e outra pessoa se revoltará e colocará um pagode...BEM ALTO;
  • Quando você estiver apertado para ir ao banheiro, vai pegar o motorista mais lento da linha;
  • Quando estiver chovendo, terá uma goteira em cima de você.
  • Quando você estiver com o pé machucado, uma moça de salto 15 pisará no seu pé.
  • Quando você estiver dormindo, sentará alguém falando muito alto do seu lado.
Essa última aconteceu comigo sexta-feira. Estava no soninho que Deus me permitia, quando entraram duas garotinhas do inferno. A que sentou do meu lado não falava muito...não falava porque a outra não deixava! Essa outra, ah se eu soubesse o nome dela...Certamente a essa hora estaria na boca do sapo.
A voz da garota entrou no meio do meu sono de uma forma tão estridente, que achei que era o começo do Armagedon, e ela não parou mais de falar, cheguei a pensar em jogar pela janela pra ver se quicava. Percebi que não era a única incomodada com as histórias sobre Disney, IML, hospitais, irmãos mais novos, pão-durisse de pai, rabo da mãe virado pra lua e afins, não sei lhes explicar como aconteceu, mas de repente eu e uma moça que estava de pé conseguimos nos comunicar com o olhar, foi mais ou menos assim:

Eu: Que bosta.
Ela: Só.
Eu: Se eu segurar a sua mochila será que você não poderia ficar entre as garotinhas do mal pra elas calarem a boca?
Ela: Demorou.

Daí eu segurei a mochila da moça e ela se ajeitou de uma forma que ficou entre as duas pequenas matracas que calaram a boca!

Maaaaas, se você pensa que essa história teve um final feliz, está muito enganado, nunca se esqueça:
Todo castigo pra pobre é pouco!!!

Quando eu achei que estava livre do falatório, a garotinha do meu lado achou outro infeliz pra conversar....aí não teve jeito....foi falação até a hora de descer. E pra piorar, as matraquinhas deceram no mesmo ponto que eu!

Quer sossego?
Vá de taxi!

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